sexta-feira, 25 de maio de 2012


Catequese para Acólitos a).

Para os cristãos de todo o mundo, o domingo é o dia mais importante da Semana. É chamado Dia do Senhor, porque foi no domingo, o primeiro dia da Semana, em que Jesus ressuscitou.

Quem preside à missa em cada domingo é o pároco ou Bispo.

Para que uma assembleia litúrgica possa celebrar a missa, precisa de ministros. A palavra ministro significa: o que serve, o servidor.

Para que a celebração da missa decorra bem, são precisos pelo menos quatro ministros. Eles são o presidente, o leitor, o cantor e o acólito.

A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado, ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.

O acólito acompanha e serve, em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração.

É preciso dizer que existem dois tipos de acólitos. Há os chamados acólitos instituídos e os acólitos não instituídos.

Acólitos instituídos
Chamam-se assim porque o bispo duma diocese chamou-os e os fez acólitos. Esse chamamento e essa instituição feita pelo bispo significam que esse acólito é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da eucaristia.
Acólitos não instituídos
Existem em maior número que os primeiros. São os que estão aos domingos a acolitar nas nossas paróquias. Podem ser rapazes ou raparigas. São chamados pelo pároco de cada paróquia.
O verdadeiro acólito precisa saber e conhecer um conjunto de alfaias ou objectos litúrgicos usados nas celebrações.
ALFAIAS ou Objectos Litúrgicos

É o nome que se dá ao conjunto dos objectos litúrgicos usados nas celebrações. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos". Portanto, templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objectos devem manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade".
LIVROS LITÚRGICOS
§         MISSAL – Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística.
§         LECIONÁRIO – Livro que contém as leituras para a celebração. São três:
*         I – Lecionário dominical – Contém as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas.
*         II – Lecionário semanal – Contém as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.
*        III – Lecionário santoral – Contém as leituras para as celebrações dos santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias.
§         EVANGELIÁRIO – É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades.
ESPAÇO CELEBRATIVO
§         ALTAR – Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.
§         AMBÃO – Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se proclama a palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do ambão.
§         CREDÊNCIA – Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos, que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.
§         PRESBITÉRIO – Espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado, onde se realizam os principais ritos sagrados.
§         NAVE DA IGREJA – Espaço do templo reservado aos fiéis.
§         SACRÁRIO – Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral.
§         PÚLPITO – Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a pregação. Hoje, praticamente não é mais usado.
§         BATISTÉRIO – Lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.
§         SACRISTIA – Sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se paramentam.
OUTROS OBJETOS LITÚRGICOS


§         CORPORAL – Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão.

§         MANUSTÉRGIO – Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos.

§         PALA – Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice.

§         SANGUINHO – Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

§         VÉU DE ÂMBULA – Pequeno tecido, branco, que cobre a âmbula, quando esta contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro

§         ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE – É um recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis.

§         CÁLICE – Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.

§         CALDEIRINHA – pequena vasilha, onde se coloca água benta para a aspersão.

§         ASPERSÓRIO – é um pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos.

§         CASTIÇAL – Utensílio que se usa para suporte de uma vela.

§         CANDELABRO – Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.

§         PATENA – Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa.

§         BACIA E JARRA – Em tamanho pequeno, contendo a jarra a água, para o rito do "Lavabo", na preparação e apresentações dos dons.

§         CÍRIO PASCAL – Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.

§         CRUZ – Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar.

§         VELAS – As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais.

§         OSTENSÓRIO – Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para adoração dos fiéis e para dar a bênção eucarística.

§         CUSTÓDIA – Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada para exposição do Santíssimo. É parte fixa do Ostensório.

§         LUNETA – Peça circular do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada, para a exposição do Santíssimo. É peça móvel.

§         GALHETAS – São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a celebração da missa

§         HÓSTIA – Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma circular.

§         PARTÍCULA – O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada geralmente `à comunhão dos fiéis.

§         RESERVA EUCARÍSTICA – Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no sacrário e destinadas sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte.

§         INCENSO – É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes.

§         NAVETA – Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas.

§         TECA – Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.

§         TURÍBULO – Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se colocam rasas e o incenso.


OUTROS SÍMBOLOS
§         IHS – Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.
§         ALFA E ÔMEGA – Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.
§         TRIÂNGULO – Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo.
§         INRI – São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por Pilatos na crucifixão de Jesus (Cf. Jo 19,19).
§         XP – Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.

VESTES LITÚRGICAS
São elas:
§         ALVA ou TÚNICA – Veste longa, de cor branca ou neutra, comum aos ministros de qualquer grau.
§         AMITO – Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras vestes litúrgicas (pouco usado).
§         CASULA – Veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. Acompanha a cor litúrgica do dia.
§         ESTOLA – Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos também a usam, porém a tiracolo, sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.
§         CAPA PLUVIAL – Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões. Usa-se também no rito de aspersão da assembleia.
§         CÍNGULO – Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.
§         VÉU UMERAL – Chama-se também véu de ombros. Manto retangular usado pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo Sacramento.
§         DALMÁTICA – Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.

CORES LITÚRGICAS
Dizem respeito à toalha do altar e do ambão e às vestes litúrgicas. São elas:

§         O BRANCO – Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria. Usa-se: na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto as da Paixão), nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo. É a cor predominante da ressurreição.

§         O VERMELHO – Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio.
É usado: no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos, dos Santos mártires e dos Evangelistas.

§         O VERDE – É a cor da esperança. Usa-se no Tempo Comum. (Quando no Tempo Comum se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se então a cor da festa).
§         O ROXO – Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode-se também usar nos ofícios e missas pelos mortos. (Quanto ao Advento, está havendo uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para distingui-lo da Quaresma, pois Advento é tempo de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma).
§         O PRETO – É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, mas nessas celebrações pode-se usar também o branco, dando-se então ênfase não à dor, mas à ressurreição.
§         O ROSA – Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Gaudete"1, e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetare"2, ambos domingos da alegria.
POSIÇÕES CORPORAIS
Na liturgia toda a pessoa é chamada a participar. Assim, os gestos corporais são também vivamente litúrgicos. Assim, temos:
*        Estar em pé: é a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto para partir. Demonstra prontidão para por em prática os ensinamentos de Jesus.
*        Estar sentado: é a posição de escuta, de diálogo, de quem medita e reflete. Na liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvir as leituras (salvo a leitura do Evangelho), na hora da homilia e quando a pessoa está concentrada, meditando.
*         Estar ajoelhado: é a posição de quem se põe em oração profunda, confiante.
*       Fazer genuflexão: faz-se dobrando o joelho direito até o solo. Significa adoração, pelo que é reservado ao Santíssimo Sacramento, quer exposto, quer guardado no sacrário. Não fazem genuflexão nem inclinação profunda aqueles que transportam os objetos que se usam nas celebrações, por exemplo, a cruz, os castiçais, o livro dos evangelhos.
*        Prostrar-se: significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de indignidade, humildade, e também de súplica. Gesto previsto na Sexta-feira Santa, no início da celebração da Paixão. Também os que vão ser ordenados diáconos e presbíteros se prostram.
*       Inclinar o corpo: é uma atitude intermediária entre estar de pé e ajoelhar-se. Sinal de reverência e de honra que se presta às pessoas ou às imagens. Faz-se inclinação diante da cruz, no início e no fim da celebração; ao receber a bênção; quando, durante o ato litúrgico, há necessidade de passar diante do tabernáculo; antes e depois da incensação, e todas as vezes em que vier expressamente indicada nos diversos livros litúrgicos.
*         Erguer as mãos: é um gesto de súplica ou de oferta do coração a Deus. Geralmente se usa durante a recitação do Pai-nosso e nos cantos de louvor.
*        Bater no peito: é expressão de dor e arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na oração Confesso a Deus todo poderoso...
*         Silêncio: atitude indispensável nas celebrações litúrgicas. Indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de Deus. Na celebração eucarística, se prevê um instante de silêncio no ato penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da comunhão, todos são convidados a observar o silêncio sagrado.     
SÍMBOLOS LITÚRGICOS LIGADOS À NATUREZA
§         A ÁGUA – A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado).
§         O FOGO – O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo.
§         A LUZ – A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz e, pois, a expressão mais viva da ressurreição.
§         O PÃO E O VINHO – Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.
§         O INCENSO 3. – Com sua especificidade aromática. Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe a Deus, ora como louvor, ora como súplica.
§         O ÓLEO – Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção. Aqui vemos que o objeto – no caso, o óleo – além de ele próprio ser um símbolo, faz nascer uma ação, isto é, o gesto simbólico de ungir. Tal também acontece com a água: ela supõe e cria o banho lustral, de purificação, como nos ritos do Batismo e do "lavabo" (abluções), e do "asperges", este em sentido duplo: na missa, como rito penitencial, e na Vigília do Sábado Santo, como memória pascal de nosso Batismo. A esses gestos litúrgicos e tantos outros, podemos chamar de "símbolos rituais". A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.
§         AS CINZAS – As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.
___________
1. "Gaudete" - ("Alegra-te") Gaudete domingo é o terceiro domingo de Advento no calendário litúrgico da Igreja Ocidental, incluindo a Igreja Católica, a Comunhão Anglicana, a Igreja Luterana, e outros mainline prostetantes igrejas. It can fall on any date from 11 December to 17 December. Ele pode cair em qualquer data a partir da 11 dezembro - 17 dezembro.
2. "Laetare"- Laetare domingo (Refresco domingo)chamado a partir do incipit do Intróito da Missa, "Laetare Jerusalém" ("O ser alegre, Jerusalém") , (de Isaías 66:10, o texto Massorético) é um nome frequentemente usado para designar o quarto domingo da temporada de Quaresma cristã no calendário litúrgico. This Sunday is also known as Mothering Sunday, Refreshment Sunday, Mid-Lent Sunday (in French mi-carême ), and Rose Sunday (because the golden rose sent by the popes to Catholic sovereigns used to be blessed at this time). Este domingo também é conhecido como Mothering Sunday, Refresco domingo, Mid-Quaresma domingo (em francês mi-Carême), e Rose domingo (porque a rosa de ouro enviadas pelos papas aos soberanos católicos costumavam ser abençoado neste momento). The term "Laetare Sunday" is used predominantly, though not exclusively, by Roman Catholics and Anglicans.  O termo "Laetare Sunday" é usado predominantemente, embora não exclusivamente, por católicos romanos e anglicanos. The word translates from the Latin laetare , singular imperative of laetari to rejoice. Que a palavra traduz do laetare Latina, imperativo singular de laetari para se alegrar. (in Go to link: http://translate.google...gC5zZphQhLZ2K...). 3. Incenso ("queimar")É composto por materiais aromáticos chamados bioticos (originado por seres vivos no caso plantas) que liberam fumaça perfumada quando queimado. O "incenso" refere-se a substância em si, mais do que o cheiro que ela produz. Ele é usado em cerimónias religiosas, ritual de purificação, aromaterapia, meditação, Para a criação de um estado de espírito, e para mascarar algum mal odor. O uso do incenso se originou no Antigo Egito, onde as resinas de goma e resinas oleosas de árvores aromáticas foram importadas das costas da Arábia e Somália para ser usado em cerimónias religiosas.
a). - Catequese para Acólitos
in Mestre Victor Aleixo
  • Licenciatura em Ciências Religiosas – Faculdade de Teologia – Universidade Católica Portuguesa.
  • Mestrado em Logopedia – Reabilitación de los Transtornos del Lenguaje y del Habla Institut Superior d’Estudis Psicològics – ISEP Formación – Universitat Politécnic del Catalunha del VIC – Barcelona – España.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Oração da noite.

Meu Deus, creio que estais aqui presente! Adoro-Vos e amo-Vos de todo o meu coração; dou-vos infinitas graças por me haverdes criado e feito nascer no grémio da Igreja Católica; por me haverdes conservado neste dia e preservado de uma morte repentina.
Em união com os merecimentos de Jesus Cristo, ofereço-vos todos os meus pensamentos, palavras e obras, para a vossa maior glória em acção de graças por todos os benefícios que de Vós tenho recebido e em satisfação dos meus pecados.
Dignai-Vos, Senhor, de me preservar nesta noite do pecado e livrai-me de todo o mal. Amen.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sinal da Cruz e Oração da manhã.

                                                                   Sinal da Cruz

Pelo sinal † da Santa Cruz, livre-nos Deus, † Nosso Senhor, dos nossos † inimigos. Em nome do Pai, † e do Filho e do Espírito Santo. Amem.

                                                             Oração da manhã

Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-te a paz, a sabedoria e a força.
Quero olhar, hoje, o mundo com olhos cheios de amor, quero ser paciente, compreensivo e prudente, quero ver os teus filhos para além das aparências, como Tu os vês, não ver senão o bem em cada um.
Cerra os meus ouvidos a toda a calúnia, guarda a minha língua de toda a maldade, que só de bênção se encha o meu espírito e que eu seja tão bondoso e alegre que todos quantos se achegarem a mim sintam a Tua presença.
Reveste-me da Tua beleza Senhor, e que, no decurso deste dia, eu Te revele a todos. Amen.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

O TERÇO - REZAR COM MARIA

ROSÁRIO DE FÁTIMA – O TERÇO - REZAR COM MARIA
“Sou o Anjo da Paz. Rezai comigo. Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas”.
(Primeira Aparição do Anjo de Portugal, ou Anjo da Paz aos Pastorinhos de Fátima. Primavera de 1916).
COMO REZAR O ROSÁRIO
A palavra “Rosário” vem do latim Rosarium, o que significa “campo de rosas”. A rosa é uma flor que tem simbolismo cristão. A rosa é o símbolo das missões. Cada vez que se reza uma Ave-Maria éuma Rosa que se oferece a Nossa Senhora. É na boca da tradição que se ouve “não há rosa sem espinhos”, mostrando assim por um lado a beleza da rosa e o seu perfume e por outro as dificuldades e sacrifícios que lhe estão associados.
O Rosário é um conjunto de quinze vezes dez Ave-Marias (15 x 10), e de quinze Pai Nossos (15) que estão inseridos entre cada dez (10) Ave-Marias. Depois tem mais três (3) Ave-Marias e uma (1) Salve Rainha. Para  os fiéis não se perderem na contagem, utiliza-se um fio com contas, o Terço, de modo a ser possível visualizar os conjuntos de Ave-Marias.
Ao conjunto de dez (10) Ave-Marias, Pai Nosso e outras orações pequeninas (jaculatórias), que fazem parte da recitação do Rosário, chama-se um Mistério.
Começamos a rezar do seguinte modo:
·        Fazendo o Sinal da Cruz.
Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos.
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amen.
·        Dizendo: Ó Deus, vinde em nosso auxílio. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos
·        Recita-se: Glória ao Pai...
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era, no princípio, agora e sempre. Amen.
·        Enuncia-se o Mistério; faz-se uma breve pausa de reflexão ou leitura de um texto bíblico correspondente.
((Ex: Mistérios da Alegria – (Gozosos) – 1º Mistério: - A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora (Lc 1, 26-38).
·        Continua-se com: 1 Pai-Nosso; 10 Ave-Marias; 1 Glória ao Pai
·        Segue-se as Jaculatórias:
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Ó bom Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
·        No final do Rosário são recitadas as três Ave-Marias finais (há quem as dedique pelas intenções do Papa, ou em louvor a Nossa Senhora), Ladainhas, e depois ou a Salve-Rainha ou então a Consagração a Nossa Senhora (ou ambas) e/ou outras orações marianas.
O ROSÁRIO:
Os Mistérios são quatro (4), com um conjuntos de cinco (5) intenções cada. Dividem-se em:
·        Mistérios da Alegria (Gozosos) – (Segundas e Sábados):
1º Mistério
A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora (Lc 1, 26-38);
2º Mistério
A Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel (Lc 1, 39-56);
3º Mistério
O nascimento de Jesus no presépio de Belém (Lc 2, 1-20);
4º Mistério
A Apresentação do Menino Jesus no Templo e a Purificação de Nossa Senhora (Lc 2, 22-38);
5º Mistério
O Encontro do Menino Jesus no Templo, entre os Doutores (Lc 2, 41-50).
·        Mistérios da Luz (Luminosos) – (Quinta-Feira):
1º Mistério
O Baptismo de Jesus no rio Jordão (Mt 3, 13-17);
2º Mistério
A Revelação de Jesus nas Bodas de Caná (Jo 2, 1-12);
3º Mistério
O Anúncio do Reino de Deus. Um convite à conversão (Mc 1, 14-15; Lc 7, 47-48);
4º Mistério 
A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor (Lc 9, 28-35);
5º Mistério
A Última Ceia de Jesus com os Apóstolos e a Instituição da Eucarístia (Lc 22, 14-20).
·        Mistérios da Dor (Dolorosos) – (Terças e Sextas-Feiras):
1º Mistério
A Agonia de Jesus no Horto das Oliveira (Mt 26, 36-46);
2º Mistério
A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 27, 11-26);
3º Mistério
A Coraação de espinhos de Jesus (Mt 27, 27-31);
4º Mistério
Jesus a caminho do calvário com a cruz aos ombros (Lc 23, 26-34);
5º Mistério
A Crucificação e Morte de Jesus (Lc 19, 25-30).
·        Mistérios da Glória (Gloriosos) – (Quartas e Domingos):
1º Mistério
A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo (Lc 24, 1-8);
2º Mistério
A Ascenção de Jesus ao Céu (Act 1, 6-11);
3º Mistério
A Descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, reunidos no Cenáculo (Act 2, 1-4);
4º Mistério
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu, em corpo e alma (1 Cor 15, 12-24);
5º Mistério
A Coroação de Nossa Senhora, no Céu, como Rainha dos Anjos e Santos (Ap 12, 1-17).
AS APARIÇÕES - REZAR COM MARIA
“De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifício, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súlplica pela conversão dos pecadores. Atrai assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar”.
(Segunda Aparição do Anjo da Paz aos Pastorinhos de Fátima. Verão de 1916).
“Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrjes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.  E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
(Terceira Aparição do Anjo da Paz aos Pastorinhos de Fátima. Outono de 1916).
“Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele vos quiser enviar, em actos de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
(Nossa Senhora de Fátima, Primeira Aparição, em 13 de Maio de 1917).
“Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo”.
(Nossa Senhora de Fátima, Primeira Aparição, em 13 de Maio de 1917).
“Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono”.
(Nossa Senhora de Fátima, Segunda Aparição, em 13 de Junho de 1917).
“E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”.
(Nossa Senhora de Fátima, Segunda Aparição, em 13 de Junho de 1917).
“Quero que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
(Nossa Senhora de Fátima, Terceira Aparição, em 13 de Julho de 1917).
“Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
(Nossa Senhora de Fátima, Terceira Aparição, em 13 de Julho de 1917).
“Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz”.
“Vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência!”
(Nossa Senhora de Fátima, Terceira Aparição, em 13 de Julho de 1917).
“Quando rezardes o Terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus! Perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inverno, levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”.
(Nossa Senhora de Fátima, Terceira Aparição, em 13 de Julho de 1917).
“Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o  Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
(Nossa Senhora de Fátima, Quarta Aparição, em 19 de Agosto de 1917).
LUGARES RELACIONADOS COM AS APARIÇÕES  - A VISITAR
Na Cova da Iria, temos a própria Cova da Iria, com a Capelinha das Aparições, as Basílicas (duas), o monumento ao Coração de Jesus e a Cruz Alta.
A Igreja Paroquial de Fátima. Na época das Aparições, era o lugar mais importante.
Aljustrel – Valinhos. É o povoado e o lugar onde moravam os Pastorinhos, cujas casas podem ser visitadas. O Poço do Arneiro, onde se deu uma aparição do Anjo.
A Loca do Cabeço. No alto dos Valinhos, a norte. Aqui pode-se visitar uma pequena gruta, a onde os Pastorinhos rezavam, descançavam, comiam a sua merenda e brincavam. Neste local apareceu-lhes o Anjo várias vezes e do qual receberam a comunhão.
Oratório de Nossa Senhora. Fica no caminho para a Loca do Cabeço. Assinala o lugar onde apareceu Nossa Senhora, a 19 de Agosto. Faz parte do itinerário da Via Sacra.
Via Sacra. Percurso existente pelo monte e que termina no alto, no lugar do Calvário. Neste local encontra-se a Capela de Santo Estevão, chamada de Capela dos Húngaros, por ter sido mandada construir (1964), por cidadãos dispersos pelo mundo, maioritariamente húngaros.
FONTES
  • Enciclopédia Católica Popular, Paulinas Editorial.
  • Paulinas Editora, Lisboa.